Alunos
É essencial colocar a aprendizagem para todas as crianças no centro, como nos comprometemos agora a fazer com os ODS. Mas a aprendizagem por si só não é factível. Para melhorar a aprendizagem, devemos considerar todos os ingredientes nos níveis da escola e do aluno que tornam a aprendizagem possível. Pensamos nesses ingredientes como indicadores de "prestação de serviços" ou de "prática". A aprendizagem depende de os alunos chegarem à escola preparados e prontos para aprender. Ou seja, são crianças saudáveis e bem nutridas que se beneficiaram da estimulação na primeira infância. Para isso, medimos tanto a capacidade de aprendizagem como a presença dos alunos.
Alunos - Políticos
Mas não podemos parar nas práticas. Precisamos ir além dos fatores no nível da escola para pensar no sistema mais amplo que influencia o que os alunos fazem. Os alunos não estão agindo no vácuo, mas sim respondendo aos sinais e incentivos criados pelo sistema como um todo. Para tanto, analisamos as políticas que influenciam o nível de preparação dos alunos quando ingressam na escola. Para crescerem saudáveis, as crianças necessitam de insumos ambientais de qualidade, tais como insumos físicos essenciais (nutrição pré e pós-natal de qualidade, atenção à saúde e ambientes físicos seguros) e insumos sociais (assistência, proteção e estimulação). Igualmente importantes são as interações entre os cuidadores e seus filhos nos primeiros anos de vida. Essas interações, quer ocorram em casa ou em um centro, deixam uma marca significativa, literalmente moldando o cérebro em desenvolvimento. Para suprir essas necessidades, há cinco amplas alavancas políticas: programas de nutrição, programas de saúde, Educação da Primeira Infância, e construção da capacidade financeira e das habilidades do cuidador.
Alunos - Política
Finalmente, há o ambiente político e burocrático em que essas políticas são formuladas e implementadas. Dentre as principais áreas destacam-se financiamento, características da burocracia, tomada de decisão imparcial, mandatos e responsabilização, e a existência ou não de metas nacionais de aprendizagem concretas e delimitadas no tempo.